Integrantes do PCC são condenados a mais de 220 anos de prisão

Entre os denunciados estão quatro moradores de Nova Andradina

Da Redação


A 3ª Vara Criminal de Campo Grande, acolheu o pedido do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e condenou integrantes da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) a penas que, somadas, superam 220 anos de prisão. Entre os condenados estão quatro moradores de Nova Andradina, André Luiz de Souza Silva, de 30 anos, Gabriel da Silva Conceição, de 22 anos, Higor Pinheiro Mendes, de 37 anos, Estefani Letícia Moraes dos Santos, de 20 anos.

A condenação ocorreu na ação penal decorrente da “Operação Paiol”, deflagrada pelo Gaeco em conjunto com o Bope (Batalhão de Operações Especiais) e o BPChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), a Polícia Militar de Nova Andradina, por meio da Força Tática trabalhou na operação durante as buscas e apreensões no município.

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Segundo o MPE/MS (Ministério Público Estadual) de Mato Grosso do Sul, as investigações tiveram início em junho de 2017 e o foco foi identificar pessoas integrantes da facção criminosa do PCC, atuantes no Estado de MS, cujas atividades eram voltadas a cuidar do setor responsável pela aquisição, guarda, comercialização e empréstimo de armas de fogo utilizadas pelos faccionados para o cometimento dos mais diversos crimes.

O nome da operação – “Paiol” – atribui-se justamente à nomenclatura utilizada pela organização para se referir ao local/setor onde são armazenados os armamentos do grupo. No decorrer das investigações, foram apreendidos 800 gramas de skunk (supermaconha), 343 munições e cinco armas de fogo, dentre elas uma submetralhadora, marca Hugger, calibre 9mm, e um fuzil SL 15, marca Spike Táctica.

 

Para o Ministério Público, os réus integraram, no período de junho de 2017 a 12 de junho de 2018, organização criminosa armada, a fim de cometer crimes, em especial, tráfico de drogas e outros contra o patrimônio, bem como relacionados à aquisição, posse, guarda, fornecimento e empréstimos de armas de fogo.

Diante disso, ao todo foram condenadas 23 pessoas, dentre elas um dos líderes do PCC no Estado, conhecido como “Tio Arantes” a quem foi imposta uma pena de 18 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado, e um agente penitenciário que a ele fornecia informações, o qual ainda teve a perda do cargo decretada.

A sentença condenatória ainda não transitou em julgado, ou seja, é possível a interposição de recursos. Para saber mais, acesse aqui a decisão. Com informações do MPE/MS

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